sexta-feira, 22 de junho de 2007

Edição de Junho 26, 2007

Na 2º Hora:

Entrevista com Vicotnik (aka Mr. Fixit, aka Yusaf Parvez), guitarrista e mentor dos noruegueses DHG (DøDHEIMSGARD) a propósito do lançamento do álbum «Supervillain Outcast».

"Do meu ponto de vista nem todos os músicos são necessariamente artistas. A maioria apenas tenta emular as suas bandas preferidas."
"Este álbum pode ser visto como um resumo do legado musical da banda: soa um pouco como todos os nossos álbuns anteriores e ao mesmo tempo tem a sua própria identidade"
(Vicotnik, sobre o novo álbum)

quinta-feira, 21 de junho de 2007

IMMOLATION

«Shadows in the Light»
(Listenable Records, 2007) [7.5/10]

Em 2005 assinaram o que foi para muitos um dos melhores álbuns de death metal do ano. Recuando agora nas tendências menos características desse passado recente o quarteto Nova Iorquino apresenta em «Shadows In The Light» o que poderá ser o álbum mais brutal e caótico da sua já longa carreira. A torrente devastadora que nos fustiga sem misericórdia tem inequivocamente a marca distintiva dos Immolation, em especial os riffs dissonantes, o groove e os padrões rítmicos complexos que a banda têm vindo a aperfeiçoar. Com a habitual produção sombria de Paul Orofino, o resultado é um álbum musicalmente sofisticado e visceral que tem tudo para agradar aos fãs mais exigentes de metal hiper agressivo. Contudo, quem acompanhou de perto a banda, irá provavelmente reconhecer que este sétimo álbum de originais está longe de corresponder ao seu momento mais feliz. A impressão final que fica é sem dúvida de máxima agressão, técnica exímia, mas de relativa pobreza em termos de inspiração.

in CLIP (Diário de Aveiro), 21 Junho 2007

sexta-feira, 15 de junho de 2007

SHINING

«V - Halmstad»
(Osmose Productions / Recital, 2007) [9.5/10]

Reduzindo drasticamente nos elementos black metal do passado e aumentando a ênfase nas componentes acústicas e atmosféricas, os Shining criaram um novo álbum que é não só o mais sinistro e depressivo da sua carreira como um disco de difícil categorização. Intitulado com o nome da cidade sueca onde a banda radica, «V - Halmstad» é um trabalho que se compõem de momentos musicalmente densos e possantes, levemente progressivos, e frequentemente calmos e emotivos. Estes últimos revelam-se como a espinha dorsal do disco e fazem-se de sequências arrepiantes de guitarra acústica e/ou piano (ocasionalmente violoncelo) e longos leads melódicos e magistrais de guitarra eléctrica, que servem de pano de fundo à voz demente e desesperada de Niklas Kvarforth. O disco é atravessado por uma atmosfera permanente de angústia e desassossego que se infiltra no espírito ao cabo das primeiras audições, criando uma vaga sensação de ansiedade que só é acalmada ao som dos últimos acordes. Uma experiência sonora única e impressionante.

in CLIP (Diário de Aveiro), 14 Junho 2007

sábado, 9 de junho de 2007

Edição de Junho 12, 2007

Passatempo METAL HEART

Oferta de quatro (4) cópias do #2 da revista Metal Heart

Inclui:

- Entrevistas com Rainbow, I, Destruction, Moonspell, Cradle of Filth, Disillusion, entre outras;
- Dezenas de criticas de CDs;
- 64 páginas.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Edição de Junho 12, 2007

Na 2º Hora:
Entrevista com Throllv Vaeshiin, baterista dos suecos RIMFROST a propósito do lançamento do álbum «A Frozen World Unknown».

"No princípio só queriamos tocar como os Immortal e este álbum é ainda uma reflexo dessa fase. O próximo álbum vai ser bastante diferente: mais variado e sem limites em termos de estilo"
(Throllv Vaeshiin, sobre o álbum de estreia)

DIMMU BORGIR

«In Sorte Diaboli»
(Nuclear Blast, 2007) [9/10]

Depois de dois álbuns consecutivos gravados com orquestras, os mestres do black metal bombástico voltaram a empunhar exclusivamente as suas próprias armas para criar o álbum mais negro e agressivo da sua carreira. Pautado pela composição detalhada que é característica na banda norueguesa, com melodias majestosas e sombrias e momentos de uma força devastadora, «In Sorte Diaboli» mantém a habitual inclinação clássica mas poupa bastante nos aspectos sinfónicos. Os teclados assumem essencialmente um papel de segundo plano, com os riffs monstruosos de Silenoz e Galder a funcionar desta vez mais como elemento condutor. Para além do registo sardónico de Shagrath o álbum inclui outros tipos de vozes, alguns coros, e uma maior participação do impressionante ICS Vortex. Com um som poderoso, resultante da produção sábia de Fredrik Nordstrom, este sétimo de originais não é propriamente um trabalho que adicione algo de genuinamente novo ao legado dos Dimmu Borgir, mas é sem dúvida um álbum ao nível do mais sublime que a banda fez no passado.


in CLIP (Diário de Aveiro), 7 Junho 2007