sábado, 31 de janeiro de 2009

GUILLOTINE

«Blood Money»
(Pulverised Records, 2008) [6.5/10]

Pode parecer mais um novo colectivo contagiado pela recente onda revivalista de thrash metal, mas não é. Trata-se antes do regresso (mais um!) de um projecto criado por dois membros dos Nocturnal Rites que se deu a conhecer ao mundo em 1997 através de «Under the Guillotine», um álbum muito retro mesmo para a altura, que eles próprios dizem ter sido feito em homenagem às velhas glórias do género da década de 80. Onze anos depois o espírito old-school mantém-se intacto na sua essência (está de resto bem patente na vistosa capa do disco da autoria do lendário Ed Repka), embora a música tenha melhorado muito no que toca à composição e inclua desta vez algumas referências ao thrash/death mais contemporâneo. Ao todo são doze faixas sempre em ritmo corrido e com grandes malhas que evocam da melhor maneira o legado mais remoto deixado por celebridades como Slayer, Exodus e Kreator. Embora não seja fácil para uma banda como os Guillotine escapar à acusação recorrente de serem um rip-off dos grupos originais que tentam imitar, isso pouco importa para os eternos saudosistas dos tempos áureos do thrash metal. É para esses em particular que «Blood Money» se recomenda.

in CLIP (Diário de Aveiro), 29 Janeiro 2009

sábado, 24 de janeiro de 2009

Edição de Jan 27, 2009

Na 2ª Hora

Entrevista com Nils Eriksson, baixista dos suecos GUILLOTINE a propósito do mais recente álbum «Blood Money».

- "Uma das razões que despoletou este regresso foi o facto de ter encontrado debaixo da cama umas cassetes velhas da banda com fragmentos de canções";
- "Não penso que a nossa música vá "beber" em demasia às origens do thrash. Se o fazemos é mais num espirito de homenagem do que com intenção de plágio";
- "Isto não é apenas um projecto paralelo para fazer meia dúzia de concertos e gravar um disco de vez em quando; É uma banda a sério!"
(Nils Eriksson)
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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

NOVEMBRE

«The Blue»
(Peaceville Records, 2008) [7/10]

Depois dum álbum marcado por um considerável afastamento das sonoridades extremas do passado em favor duma abordagem sonora mais relaxada e acessível, talvez já ninguém esperasse que os Novembre voltassem à agressividade do gothic/death metal dos seus tempos mais gloriosos. No entanto, para gáudio dos fãs mais antigos da banda italiana, este novo álbum volta a contar com algumas tiradas demolidoras e com o registo vocal áspero e angustiado de Carmelo Orlando que confere ao disco momentos de uma atmosfera intensamente dramática. Porém, mais pesado não significa melhor. É difícil identificar exactamente o que é que não funciona neste disco, mas eu apontaria para o estilo de composição estranha e demasiado irregular que rege a maior parte da música. Os temas continuam a incluir a maioria dos elementos característicos do som Novembre, nomeadamente segmentos acústicos brilhantes, linhas de guitarra magníficas e um trabalho de percussão que fica no ouvido, porém acabam por deixar para trás muito pouco de memorável. Pouco variado na sua mais de uma hora de duração, “The Blue” carece da inspiração que presidiu à criação de discos anteriores, resumindo-se assim a pouco mais do que um retorno insípido à faceta mais extrema do colectivo Romano.

in CLIP (Diário de Aveiro), 15 Janeiro 2009

domingo, 11 de janeiro de 2009

Edição de Jan 13, 2009

Na 2ª Hora
Entrevista com Johan Soderberg dos suecos AMON AMARTH a propósito do mais recente álbum «Twilight of the Thunder God».

- "Depois do álbum "With Oden on our Side" começamos a preocupar-nos mais em criar músicas simples e acessíveis";
- "Não considero que tenhamos estagnado. Neste álbum até fizémos algumas experiências novas, contamos com a colaboração de músicos convidados e passamos por cima de regras internas que tínhamos como invioláveis"
(Johan Soderberg)
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