«Necessary Evil»
(Season of Mist, 2007) [6/10]
Formados em 1985, estiveram na vanguarda das vertentes mais extremas do Metal tendo sido até apontados como referência por bandas tão relevantes hoje em dia como os Mayhem. Mas o contributo inovador do colectivo israelita parece ter-se esgotado em 1994 com o lançamento do clássico «Kaddish», após o que a banda migrou musicalmente para territórios death/thrash já muito explorados, pulverizando agora qualquer réstia de integridade artística ao abraçar o popular agro ou groove metal. Dito isto, não será pois surpreendente que a composição deste quinto álbum de originais soe demasiado genérica, com riffs reciclados, muito chuga-chuga e um trabalho de guitarra solo reduzido ao mínimo. Os poucos temas que despertam interesse fazem-no através de raras sequências inspiradas com vozes limpas e/ou femininas e elementos da música tradicional do Médio Oriente. As letras exibem uma musicalidade intrínseca que é rara nestas lides, mas mesmo assim «Necessary Evil» passa no balanço final como um disco pobre em ideias e… desnecessário.
in CLIP (Diário de Aveiro), 13 Setembro 2007
(Season of Mist, 2007) [6/10]
Formados em 1985, estiveram na vanguarda das vertentes mais extremas do Metal tendo sido até apontados como referência por bandas tão relevantes hoje em dia como os Mayhem. Mas o contributo inovador do colectivo israelita parece ter-se esgotado em 1994 com o lançamento do clássico «Kaddish», após o que a banda migrou musicalmente para territórios death/thrash já muito explorados, pulverizando agora qualquer réstia de integridade artística ao abraçar o popular agro ou groove metal. Dito isto, não será pois surpreendente que a composição deste quinto álbum de originais soe demasiado genérica, com riffs reciclados, muito chuga-chuga e um trabalho de guitarra solo reduzido ao mínimo. Os poucos temas que despertam interesse fazem-no através de raras sequências inspiradas com vozes limpas e/ou femininas e elementos da música tradicional do Médio Oriente. As letras exibem uma musicalidade intrínseca que é rara nestas lides, mas mesmo assim «Necessary Evil» passa no balanço final como um disco pobre em ideias e… desnecessário.
in CLIP (Diário de Aveiro), 13 Setembro 2007
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