Já é uma referência incontornável no roteiro de festivais nacionais de metal e está a poucas semanas de regressar com um cartaz preenchido, uma vez mais, por alguns dos nomes mais sonantes – e desejados – da música extrema actual.
Das doze bandas que irão marcar presença nesta 3ª edição do Vagos Open Air, destacam-se desde logo os suecos Opeth, a banda do génio Mikael Akerfeldt que já completou duas décadas de uma sólida carreira e está a poucos meses de lançar «Heritage», o décimo registo de originais. Quem já os viu ao vivo, sabe que são mesmo especiais.
Igualmente a encabeçar o cartaz estão os Morbid Angel, um dos símbolos monstruosos do death metal norte-americano, que trazem na bagagem ainda a borbulhar o novíssimo «Illud Divinum Insanus». O facto da banda contar novamente, volvidos dezasseis anos, com o lendário vocalista David Vincent, será sem dúvida um motivo adicional para tornar este concerto imperdível.
Os Anathema, que já passaram pelo nosso país diversas vezes, trazem ao VOA o rock indie, melódico e atmosférico, dos seus últimos lançamentos, incluindo o ainda bem presente «We're Here Because We're Here». Do híbrido death/doom que ajudaram a criar no início dos 90s ficou a faceta introspectiva que é sempre patente nas actuações deste colectivo britânico.
Substitutos dos cancelados Nevermore, os Devin Townsend Project são, definitivamente, uma das melhores apostas deste edição do VOA. Trata-se do projecto de pendor new age (e não só) do hiper-activo e eclético Devin Townsend (ou HevyDevy), que acaba de lançar os álbuns «Deconstruction» e «Ghost», que lhe têm valido os mais rasgados elogios da crítica.
Outro foco de grande expectativa é a presença de Ihsahn, cujo trabalho a solo produzido nos últimos anos chega a ser tão arrojado e relevante como o foram no passado os melhores álbuns dos lendários Emperor. A melhor prova disso foi dada em 2010 com «After». Neste concerto o multi-instrumentista norueguês far-se-á acompanhar por músicos dos compatriotas Leprous.
Mas há mais razões para não perder o VOA deste ano, e uma delas fica a dever-se à presença dos Tiamat. Embora o encanto produzido pelo clássico «Wildhoney» seja uma imagem longínqua que não mais se repetiu, há muito quem considere que a formação de Johan Edlund é ainda uma das propostas mais desafiantes do underground actual.
Complementando o luxuoso elenco composto pelas seis bandas referidas, o VOA apresenta ainda os thrashers revivalistas Essence, os finlandeses Kalmah e um contingente português que este ano é composto pelos Crushing Sun, autores do melhor disco nacional de 2010, os nortenhos Revolution Within, os We Are The Damned, considerados uma das grandes revelações dos últimos tempos, e por fim os leirienses Malevolence que se apresentam ao vivo pela primeira vez depois dum longo período de completa reclusão.
Os bilhetes estão à venda nos locais habituais pelos preços de 30€ para um dia, e 50€ para os dois dias. Para mais informação consultar www.vagosopenair.eu.
in Clip (Diário de Aveiro), 21 Julho 2011
Das doze bandas que irão marcar presença nesta 3ª edição do Vagos Open Air, destacam-se desde logo os suecos Opeth, a banda do génio Mikael Akerfeldt que já completou duas décadas de uma sólida carreira e está a poucos meses de lançar «Heritage», o décimo registo de originais. Quem já os viu ao vivo, sabe que são mesmo especiais.
Igualmente a encabeçar o cartaz estão os Morbid Angel, um dos símbolos monstruosos do death metal norte-americano, que trazem na bagagem ainda a borbulhar o novíssimo «Illud Divinum Insanus». O facto da banda contar novamente, volvidos dezasseis anos, com o lendário vocalista David Vincent, será sem dúvida um motivo adicional para tornar este concerto imperdível.
Os Anathema, que já passaram pelo nosso país diversas vezes, trazem ao VOA o rock indie, melódico e atmosférico, dos seus últimos lançamentos, incluindo o ainda bem presente «We're Here Because We're Here». Do híbrido death/doom que ajudaram a criar no início dos 90s ficou a faceta introspectiva que é sempre patente nas actuações deste colectivo britânico.
Substitutos dos cancelados Nevermore, os Devin Townsend Project são, definitivamente, uma das melhores apostas deste edição do VOA. Trata-se do projecto de pendor new age (e não só) do hiper-activo e eclético Devin Townsend (ou HevyDevy), que acaba de lançar os álbuns «Deconstruction» e «Ghost», que lhe têm valido os mais rasgados elogios da crítica.
Outro foco de grande expectativa é a presença de Ihsahn, cujo trabalho a solo produzido nos últimos anos chega a ser tão arrojado e relevante como o foram no passado os melhores álbuns dos lendários Emperor. A melhor prova disso foi dada em 2010 com «After». Neste concerto o multi-instrumentista norueguês far-se-á acompanhar por músicos dos compatriotas Leprous.
Mas há mais razões para não perder o VOA deste ano, e uma delas fica a dever-se à presença dos Tiamat. Embora o encanto produzido pelo clássico «Wildhoney» seja uma imagem longínqua que não mais se repetiu, há muito quem considere que a formação de Johan Edlund é ainda uma das propostas mais desafiantes do underground actual.
Complementando o luxuoso elenco composto pelas seis bandas referidas, o VOA apresenta ainda os thrashers revivalistas Essence, os finlandeses Kalmah e um contingente português que este ano é composto pelos Crushing Sun, autores do melhor disco nacional de 2010, os nortenhos Revolution Within, os We Are The Damned, considerados uma das grandes revelações dos últimos tempos, e por fim os leirienses Malevolence que se apresentam ao vivo pela primeira vez depois dum longo período de completa reclusão.
Os bilhetes estão à venda nos locais habituais pelos preços de 30€ para um dia, e 50€ para os dois dias. Para mais informação consultar www.vagosopenair.eu.
in Clip (Diário de Aveiro), 21 Julho 2011
1 comentário:
Boas recordações apesar de ter faltado ao segundo dia, este ano!
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